26/09/2013

Mamadeira e Chupeta interferem na amamentação...


Olá leitores e leitoras do blog enfermãe!!!


Antes de comprar as mamadeiras e chupetas para o seu bebê, leiam um pouco sobre o assunto para que vocês possam ter consciência e uma opinião bem formada para a melhor decisão.

A longo prazo, o uso das mamadeiras e de chupetas pode prejudicar o desenvolvimento da criança. O Ministério da Saúde não recomenda o uso tanto da mamadeira quanto da chupeta porque atrapalham a forma como o bebê vai mamar no peito. "A criança começa a estranhar o bico do peito e acaba acontecendo uma coisa que é muito triste, que a mãe está cheia de leite e a criança fica sem conseguir amamentar e rejeitar o peito da mãe", explica o coordenador da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

Ele também alerta que depois do período de amamentação a mamadeira e a chupeta continuam sendo contra indicadas para as crianças. Segundo ele os produtos prejudicam o desenvolvimento da arcada dentária e do processo de deglutição. "O ideal mesmo é que à medida que a criança vai saindo do peito, a mãe consiga pular do peito já para aqueles copos com bico e a seguir para o copo."

Não existem produtos que possam substituir mamadeiras ou chupetas. A melhor maneira de diminuir a ansiedade da criança é levá-la para o colo da mãe. 


Veja agora 15 razões para não dar chupeta para seu filho:

1 - A chupeta causa má respiração. Favorece a respiração bucal e dificulta a respiração nasal; Ela ensina o bebê a respirar errado e isso traz distúrbios a curto, médio e longo prazos.

 2 - Prejudicando a respiração nasal e favorecendo a respiração oral, o sono é prejudicado. Fica mais agitado e menos profundo - incluindo alteração de postura, ronco e outros distúrbios que se apresentam.


3 - A arcada dentária fica severamente prejudicada. Compromete, além da apresentação estética dos dentinhos, a mordida - que poderá ficar mais aberta ou também "cruzada". 


4 - Se prejudica a arcada e a mordida, o mastigar e engolir também ficam prejudicados. Isso também trará uma má educação alimentar. Pela alteração na arcada, a fala fica comprometida. 

5 - Devido a essa alteração na dentição e devido ao uso incorreto da musculatura facial, um crescimento ósseo desarmonioso é estimulado e isso causa modificações faciais.

6 - A chupeta causa flacidez da bochecha, dos lábios, da língua e da musculatura da face. O bebê tende a ficar mais tempo com a boca aberta e exposta. 

7 - A chupeta favorece o desmame precoce pois altera o posicionamento da boca em relação ao seio, uma vez que a troca de bicos cause confusão. Um bebê que recuse o peito está mais exposto a doenças do trato respiratório, a alergias e a várias outras doenças. 


8 - A chupeta favorece o desmame precoce pois altera os efeitos do reflexo, distribuindo força maior ou menor na sucção, causando eventuais vômitos e engasgos para o bebê, ou, no caso mais comum de sucção enfraquecida, alimentação insuficiente. (A mãe também pode desenvolver dor ao amamentar, o que também contribui para o desmame).

9 - A chupeta causa, além do comprometimento da fala já citado, o atraso no desenvolvimento da fala. Ao invés de expressar-se para ser ouvida e para aprender a se comunicar, lá está a criança com a boca "tampada".


10 - A chupeta é um instrumento que acalma os pais, não o bebê. Ela serve para satisfazer a necessidade de silêncio dos adultos e não resolve a angústia do choro da criança. Em outras palavras: Ela não é facilitadora do vínculo afetivo e prejudica a interação e o (re)conhecimento da família diante das necessidades do bebê. 

11 - Durante o primeiro ano de vida, o bebê passa por uma fase de desenvolvimento que a psicanálise denomina "fase oral". Durante esse período, os bebês experimentam o mundo. Texturas, sabores, formatos. A amamentação é a fonte de satisfação de um bebê. Ele nasce com o reflexo de sucção e aprende que é pela boca que pode obter satisfação. Então ele passa a experimentar objetos, formas, pele, partes do próprio corpo. Um bebê que use chupeta é privado de boa parte dessa fase de descobertas. Bebês com frustrações na fase oral têm maiores chances de desenvolver hábitos nocivos no futuro, como o de mascar chicletes, chupar dedo, comer exageradamente e fumar.


12 - A chupeta é uma grande fonte de fungos e bactérias. Favorece cáries precoces e expõe o bebê a doenças. 

13 - A chupeta pode provocar irreversíveis alterações no céu da boca.

14 - A chupeta causa dependência física e psicológica.

15 - Usar chupeta é feio. E quase tudo isso que você leu nessa lista serve TAMBÉM para o uso de mamadeiras.



Antes de ganhar minha filha sempre dizia que não ia dar chupetas e nem mamadeiras, no desespero a gente tenta de tudo, depois que a criança passa horas chorando. Mas graças a deus minha filha não gostou nem de um e nem de outro. Quando tentei dar chupeta, abaixo de muita pressão que acabei cedendo, ela cuspiu longe. Todas as vezes que tentei dar mamadeira, seja com leite, seja com suquinho, ela ficou só mordendo sem sugar. Fiquei feliz de ela não ter aceitado. E agora mais convicta de que foi a melhor coisa ela não precisar de nem um dos dois.

É isso aí pessoal... Beijinhos e até a próxima...


Fonte:





Disse pois: "O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meulibertador." 2 Samuel 22:2

25/09/2013

Mãe também é gente...



Olá leitores e leitores do blog enfermãe!!!

Gente, adorei a “campanha” da revista Pais & Filhos em prol das mamães. Já tinha achado bem interessante a campanha “Culpa Não”, que tratava da atitude dos pais em relação à educação dada aos filhos, por ficarem se culpando por vários motivos ao invés de aproveitarem pra curtir mais seus filhos e ser feliz!!! Agora mesmo, com a “mamãe também é gente”, me identifiquei totalmente...

O fato é que quando a mulher engravida existe uma cobrança muito grande quanto às suas decisões, pois tudo influencia no bebê que está dentro dela. As conversas com uma grávida se resumem a: “Tem que comer fruta, tem que comer verdura, tem que comer feijão, tem que beber líquido, tem que tomar vitamina, tem que controlar o doce, tem que ficar calma, tem que isso, tem que aquilo...” Já depois que o bebê nasce a cobrança passa a ser em relação aos cuidados prestados ao bebê. Daí as falas mudam um pouco: “Acho que é fome, acho que é a fralda, acho que é cólica, acho que é frio, acho que é calor, acho que é sono, acho que é isso, acho que é aquilo,...” E a pior das cobranças são da própria mãe: que além de abdicar muitas vezes dos cuidados consigo mesma, acaba acreditando que mesmo fazendo de tudo pelo filho, pode estar sendo um pouco desnaturada!!!

A questão é que MÃE TAMBÉM É GENTE. A mãe também precisa tomar um banho tranqüilo, comer bem e calmamente, fazer as unhas, pintar e cortar o cabelo, sair para dar uma espairecida, fazer um exercício, dormir o mínimo de horas por dia, poder namorar, dentre tantas outras coisas simples da vida, que devido as cobranças acabamos nos anulando para sermos coroadas de SUPER MÃES!!!


Uma super mãe tem o direito de vez em quando de OLHAR PARA O PRÓPRIO UMBIGO!

Pode ser que alguma mãe agora esteja concordando comigo e ao mesmo tempo pensando que isso tudo acontece por culpa dos outros. Às vezes de um marido, uma mãe, sogra, amiga, ou qualquer outra pessoa que fica julgando tudo que você faz ou deixa de fazer. Mas eu vou contar uma coisa pra você, que eu descobri a pouco tempo: a culpa é nossa na maioria das vezes. Nós deixamos com que as pessoas ditem as regras, ou nos importamos demais com a opinião alheia, ou não damos um basta a algumas coisas...

Ultimamente tenho sentido falta de muitas coisas. Em casa sinto falta de arrumar as coisas do meu jeito, organizar os roupeiros, o armário da cozinha,... Com meu marido sinto falta de ir ao cinema, passear de mão dada por aí, de sair pra jantar fora, ou mesmo só de deitar e conversar sobre o nosso dia... Com os amigos sinto falta de papear, de não ter horário pra ir embora, de ficar no telefone,... E comigo mesma sinto falta de me cuidar mais, de ter aquele tempo só pra mim, não só em relação aos embelezamentos, mas de ler um livro, uma revista,... Enfim, tantas coisas que eu costumava a fazer antes. E mulheres, realmente a nossa vida muda, e muito. Não trocaria a minha mudança por nada. Planejamos por muitos anos ter a nossa princesinha. A questão é, que algumas coisas, não podem deixar de serem feitas para que as mães não acabem ficando estressadas e não conseguirem curtir uma fase tão linda que é a dos bebês.


Eu falo isso, parece que com facilidade, mas também estou trabalhando isso na minha cabeça. Faz mais de 6 meses que não vou a um salão de beleza e ainda fico reclamando. Tirei a conclusão que a culpa é toda minha. Pois meu marido vive dizendo pra eu ir, eu que fico arranjando desculpas. Comecei a pensar que eu sou mais apegada a minha filha do que ela a mim...

Então o que precisamos fazer?

Admita que está cansada. Aceite a ajuda dos seus pais ou pais do seu marido. Nem que seja por um tempo rápido, algumas horinhas ao menos. Não quer dizer que você vai tirar férias dos seus filhos e deixar seus pais o educarem. Relaxe, você não estará sendo desnaturada!!! Você precisa de um tempinho pra relaxar, pra poder fazer as coisas melhor e com prazer...


É isso aí pessoal... Beijinhos e até a próxima!!!



"Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?" Isaías 14:27

24/09/2013

OCITOCINA: muito além do amor...


Olá leitores e leitoras do blog enfermãe!!!

Já ouviram falar em ocitocina??? Creio que sim... Principalmente na hora do parto né??!!

Quando penso em ocitocina, logo relaciono às contrações do parto e depois lembro da necessidade dela para a amamentação...



Mas a ocitocina vai além disso sabiam???

Estava lendo a revista Saúde do mês de setembro de 2013 e achei muito interessante a abordagem da ocitocina e resolvi compartilhar com vocês...

Esse hormônio é produzido principalmente no cérebro não tem como única tarefa promover afeição das pessoas. Conheça algumas das suas influências:


1) DAR INÍCIO AO TRABALHO DE PARTO E FORTALECER O ELO ENTRE PAIS E FILHOS

Quando chega a hora de o bebê nascer, o nível de ocitocina no organismo da mãe dispara, é ela que estimula as contrações uterinas. A molécula ainda firma o estreito vínculo da prole com os pais.

2) FIXAR MEMÓRIAS

Já algum tempo se sabe que a ocitocina auxilia a armazenar as lembranças, positivas e negativas. Mas cientistas da americana Universidade Northwestern mostram agora que ela ajuda inclusive a guardar traumas no cérebro. Logo, em excesso, poderia deflagrar fobias e ansiedade intensa;

3) INCENTIVAR A RIVALIDADE NO SEXO MASCULINO

Na Universidade de Haifa, em Israel, homens que receberam doses intranasais de ocitocina passaram a analisar imagens e fatos apresentados pelos pesquisadores de maneira mais competitiva. É possível que a substância fomente essa atitude para que os marmanjos protejam os familiares de ameaças com afinco.

Será que é por isso que as mamães são como leoas??

4) ESTABELECER LAÇOS AMOROSOS

 Sobra ocitocina em um casal apaixonado, tanto que ela ganhou o apelido de hormônio do amor. A substância parece reforçar o sentimento de carinho.

Acho que é por isso que amamos tão intensamente um serzinho de repente e que mal conhecemos...

Outra novidade é que indústrias farmacêuticas vem avaliando o potencial da ocitocina contra distúrbios mentais. Contudo, talvez provoque reações adversas que dificultem sua comercialização. Resta a nós esperarmos as análises!!!



Bom, existe um spray nasal, de ocitocina, cheguei a usar no primeiro mês da minha filha, queria estimular a produção de leite, porque achava que deveria descer muito mais... Ele me dava dor de cabeça e não me ajudou em nada, então não usei mais... Meses depois cheguei a conclusão que eu estava muito estressada, devido alguns problemas que estava passando naquele momento, porque depois que se resolveram, tudo melhorou, acho que a ocitocina foi liberada em mim...

Bom, é isso aí pessoal... Beijinhos e até a próxima!!!



"No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor." 1 João 4:18

23/09/2013

Vacina pelo nariz. Adeus para o trauma das injeções???

Olá leitores e leitoras do blog enfermãe!!!

Olha só que legal essa novidade, ainda não está no mercado, mas pelo avanço das pesquisa acredito que um dia veremos isso tornar-se realidade!!!

As agulhas costumam causar traumas nas nossas crianças, sem falar em um monte de adulto que paga maior "mico" diante delas, e muitas gestantes, que deixam de fazer algumas necessárias na gestação...

Aí vocês me perguntam: "Mas como que isso é possível??"

A busca para aposentar as agulhas avança com um trabalho conduzido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. O biólogo Jony Takao Yoshida acoplou antígenos da hepatite B, que geram a resposta da vacina, a moléculas chamadas quitosanas, obtidas a partir de uma substância encontrada na carapaça de camarões e afins. 



"A quitosana gruda na parede do nariz e impede que o antígeno seja eliminado ou varrido em direção ao estômago, produzindo anticorpos que conseguem chegar ao sangue. Essa estratégia poderia ser usada em qualquer tipo de vacina," conta o biólogo.

Muito legal né gente!!!!

É isso aí então... Beijinhos e até a próxima...




"Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores." Isaías 53:12




19/09/2013

Uso das conchas de proteção das mamas: uma polêmica entre os profissionais de saúde.

concha pré-parto

concha pós-parto
  
     Olá leitores do blog enfermãe!!!

    Hoje quis trazer para vocês um tema um tanto quanto polêmico dentre os profissionais de saúde: a indicação ou não do uso das conchas de proteção das mamas.

     Então meu recadinho hoje não vai somente para as mamães, mas também para os profissionais que estão direta e indiretamente ligados às mães em todo o processo da gestação, parto e puerpério.

     Alguns são totalmente a favor e outros são radicalmente contra... Sem contar com os que não tem opinião formada sobre o assunto. Mas será que estes profissionais já pararam para se questionar o porquê de tantas ideias e opiniões controversas???

     Dentre as coisas que aprendi depois de virar mãe é que algumas verdades não são absolutas, ou melhor, aprendi que não devo ser radical com algumas opiniões e devo escutar e refletir mais ainda sobre todas as coisas, desde as mais simples... Na minha formação profissional foram tantas as informações que tive que absorver que não tive tempo e nem oportunidade de questionar todas e de aprender o porquê de todas as determinações científicas. Depois de passar por algumas dificuldades de mãe, comecei a questionar muitas orientações e condutas que eu mesma tinha como enfermeira. 

     Vamos começar a analisar as necessidades de uma mãe... 

     PARA NÃO MOLHAR A BLUSA DEPOIS DE AMAMENTAR. Às vezes amamentamos fora de casa e o bebê não chega a esgotar a mama toda, sai alguns pingos de leite no sutiã e por conseqüência na blusa da gente. Lembramos de levar tudo na bolsa do bebê menos roupa extra para nós mesmas. Sim, porque só quem amamenta sabe o quanto é constrangedor quando estamos na rua e nossa blusa fica molhada (aquela roda indiscreta em cima do peito). Aí encontramos a PRIMEIRA UTILIDADE DAS CONCHAS,  a de coletar o leite extra das mamas. O absorvente de mamas seria também uma opção, mas ele tem um limite de absorção, e se for descartável então, o custo fica bem mais alto; já as conchas são esterilizáveis e reutilizáveis.



     PARA NÃO AMASSAR O MAMILO NO SUTIÃ. O mamilo (bico do peito) costuma ficar bem protruso (saliente) quando amamentamos; ao colocar o sutiã, para que ele fique firme, o mamilo pode ficar dobrado, o que pode causar rachaduras e consequentes sangramentos nas mamas. O que dói muito né mamães? Eu tive no primeiro mês, sangrava toda vez que a bebê colocava a boquinha no peito, comecei vendo estrelinha quando ia amamentar, depois já via uma constelação de tanta dor. Quando colocamos o absorvente de mamas o sangue pode secar ali e no momento de retirá-lo o absorvente acaba grudando e fazendo sangrar novamente. Agora encontramos a SEGUNDA UTILIDADE DAS CONCHAS, a de deixar os mamilos livres, para que eles não encostem nas roupas e não dobrem. O que ajuda a dar um espaço para o mamilo cicatrizar.  




     O BEBÊ TEM DIFICULDADE DE PEGAR O MAMILO QUANDO A MAMA ESTÁ "DURA" OU CHEIA. Quando a mama esta cheia e usamos o protetor de algodão que é muito comum, ela fica dura e dolorida e com a concha o leite em excesso cai no protetor, deixando a mama livre. As mamas precisam estar macias para que o bebê consiga fazer uma boa pega e mamar direitinho. Sendo que uma má pega pode provocar rachaduras e as mamas muito cheia podem provocar o ingurgitamento (empedramento), constatamos que a TERCEIRA UTILIDADE DA CONCHA é auxiliar na prevenção das rachaduras e "empedramento" das mamas. 


     Então primeiro vamos à explicação científica do porquê não se deve aproveitar o leite que fica armazenado nas conchas. Você que é mamãe e papai pode pular a parte escrita em vermelho e ir logo para a tradução mais coloquial desse assunto... A explicação em vermelho é voltada para os profissionais de saúde.     

1- Apesar do leite humano ser rico em fatores de proteção, suas barreiras bioquímicas são perfeitamente esgotáveis e sofrem a ação direta das bactérias saprófitas, presentes no próprio leite em decorrência da colonização interna
dos canais da estrutura mamaria.
2-Estas bactérias são perfeitamente adaptadas e se desenvolvem muito bem no leite humano. Este desenvolvimento é ainda mais acentuado quando o leite á mantido a uma temperatura próxima da ótima para o crescimento bacteriano = 35 a 37ºC (temperatura do corpo e da concha).
3-Ao crescerem no leite, esta bactérias reduzem o teor de imunoglobulinas e dos demais imunobiológicos. Alem disso, metabolizam a lactose, produzindo grandes quantidades de ácido latico.
4-Quanto mais ácido latico é produzido, menor será a biodisponibiloidade de cálcio e fósforo do leite humano coletado. Outrossim, ocorre um aumento da osmolaridade do produto, fato que pode chegar inclusive a desqualificar
o produto para o consumo.
5-Em nossa experiência, o leite coletado com auxilio de conchas apresenta uma acidez desenvolvida maior e, consequentemente, uma qualidade microbiologica e físico-química inferior.
6-Em varias oportunidades, constatamos este fato na Rede nacional de BLHs.
7-Face ao exposto, a utilização deste artefato deve observar um protocolo rígido, particularmente no que tange as condições de higiene/limpeza, quanto ao tempo de utilização.
(texto de João Aprigio Guerra de Almeida - coordenador da Rede Nacional de BLH)

     Resumindo e explicando para os papais: o leite que cai na concha protetora tem uma qualidade inferior do que o leite coletado diretamente do peito. E que o uso da concha deve ser sob algumas regras imprescindíveis de higiene e de tempo de utilização. Ou seja: O LEITE QUE CAI NAS CONCHAS DEVE SER JOGADO FORA!!!

Conchas pré-parto:

 


Conchas pós-parto:

   


DICA IMPORTANTÍSSIMA para as mamães:

Ter muita cautela na higienização das conchas!!!

É importante que elas tenham orifícios para ventilação. Não esquecer que umidade mais açúcar (lactose do leite) é um prato cheio para cândida.



DICA PARA OS PROFISSIONAIS:

É muito importante que vocês entendam que a contra-indicação das conchas é feita devido os riscos de uma má higienização, do contrário, as conchas não trazem perigo à saúde da mãe...


Beijinhos e até a próxima!!!!


                  

"Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados." 1 João 4:10


17/09/2013

O que toda mamãe precisa saber sobre o teste do pezinho.


Olá leitores do blog enfermãe!!!!

Você sabe o que é teste do pezinho?  Qual doença detecta? Qual o objetivo de realizar esse teste? Quando que seu bebê precisa realizar o teste? 


A triagem neonatal é um exame laboratorial que detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.

O exame ficou conhecido como “TESTE DO PEZINHO” devido a maneira como é realizado; esta expressão ‘teste do pezinho’ só existe aqui no Brasil.


Existe triagem neonatal para diversas doenças. No sistema público de saúde brasileiro rastreia-se para fenilcetonúria (PKU), hipotireoidismo congênito (HC), anemia falciforme e outras hemoglobinopatias e somente MG, PR, SC e RS rastreiam recém-nascidos para fibrose cística. No sistema privado de saúde (planos de saúde, particular) existe a possibilidade de realizar o teste do pezinho para rastrear mais de 30 doenças, como: hiperplasia adrenal congênita, toxoplasmose/sífilis/rubéola congênita, galactosemia, citomegalovirose, etc.

Qual o objetivo do teste do pezinho? É diagnosticar precocemente doenças, prevenindo através de tratamento adequado, o retardo mental e outras complicações.
 

Qual a idade ideal de coleta do teste do pezinho? Segundo recomendação do Ministério da Saúde é a primeira semana de vida; donde se recomenda como idade ideal o período compreendido entre o 3º e 7º dia de idade do recém-nascido.

Coletar após o 30º dia de vida é considerado tardio para este tipo de exame, pois atenta contra o princípio maior da ação de triagem neonatal que é a prevenção de sequelas neurológicas e metabólicas ao recém-nascido, já que com esta idade existem sequelas associadas a fenilcetonúria e ao hipotireoidismo congênito. Mas, NENHUMA Unidade de Saúde pode se negar a coletar o teste depois de 30 dias, pois é um DIREITO do bebê. Se ele tiver uma das doenças vai se BENEFICIAR do tratamento, embora tardio. Coleta tardia sempre deve ser vista em caráter de exceção. A regra é coletar no período ideal e trabalhar para que isso se divulgue entre os profissionais da atenção básica em saúde.

A gente nunca sabe qual é o bebê que tem a doença antes de fazer o teste. Todos são suspeitos. Por isso, a regra é coletar no período ideal e divulgar a importância!!!

A coleta é muito tranquila... Se você fizer na rede pública é só levar seu bebê no posto de saúde perto da sua casa, ou o posto que você é cadastrado. geralmente não necessita de agendamento prévio, isso vai depender de cada unidade, então dê uma ligadinha antes de sair de casa para não perder a "viagem". Chegando lá, o profissional irá preencher um envelope com seus dados e do bebê, colatará o sangue em um papel, através de um furinho na parte "gordinha" do pé do seu bebê. Ele chorará na hora um pouquinho, mas não se preocupe que não ficará doendo depois.

Vou passar umas diquinhas para vocês ajudarem o profissional, fazendo com que a coleta seja mais rápida, ou seja, saia mais sangue e mais rápido do pezinho: 
  • segure o bebê de pé no seu colo (pelo menos uns 10 minutos antes de fazer a coleta), para que a gravidade ajude o sangue a descer para o pé;
  • deixe o bebê aquecido, principalmente o pezinho bem quentinho, pois se ele estiver com um pouco de frio o corpo transfere o sangue para o centro do corpo do bebê, deixando a pele fria e com menor circulação de sangue;
  • mantenha-se calma para não passar o nervosismo para o bebê.
Depois é só aguardar o resultado. Quando o resultado demora ele geralmente está tudo ok. Quando acontece algum problema os profissionais chamam os responsáveis para explicar ou às vezes até para repetir o exame. 

É isso aí pessoal... Não deixem de realizar o teste do pezinho nos seus bebês, pois é muito importante!!! Beijinhos e até a próxima...



Bibliografia selecionada:

- BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de normas técnicas e rotinas operacionais do programa nacional de triagem neonatal. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

- UFRGS, Faculdade da Farmácia. Núcleo de Atenção à Triagem Neonatal (NATNEO). Teste do Pezinho.

- SBTN, Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal. Disponível em: http://www.sbtn.org.br/




11/09/2013

Gravidez tardia e seus riscos.

Olá leitores e leitoras do blog Enfermãe!!!
Você ou alguém que você conhece está planejando a gravidez pra mais tarde? Então saibam quais os riscos e a idade ideal para a mulher...


     Define-se gestação tardia aquela que ocorre após os 35 anos de idade. Entretanto, muitos ainda subdividem o grupo entre mulheres até 40 anos e com mais de 40 anos, por ser evidente o aumento do risco materno e perinatal ultrapassada a quarta década de vida da mulher. Dados de 2006 do DATASUS mostram um aumento de 7,9 para 9,6% de gestações neste período da vida. 


   As mulheres que engravidam mais tardiamente, em grande parte dos casos, apresentam ótimo estado de saúde, gestações planejadas e desejadas, muitas vezes de reprodução assistida, não raro pela redução de fertilidade que a idade representa. 

  Além desse grupo, que seria o de menor risco e melhores condições socioeconômicas, entre as gestantes tardias estão também aquelas que foram mães mais cedo e agora são multíparas, com ou sem outras doenças (comorbidades) associadas, e que se tornam um contingente vulnerável a merecer atenção especializada. 

     Em países desenvolvidos, a gestação em mulheres acima de 35 anos aumentou substancialmente, como nos Estados Unidos em 2005, em que 14,4% das gestações foram de mulheres acima de 35 anos. A média de idade ao primeiro parto também aumentou para 25,2, 28,3 e 29,6 anos, respectivamente para os Estados Unidos, Suécia e Canadá. 

    Nos países em desenvolvimento, grande parcela das gestações tardias é de mulheres com maior risco obstétrico, as quais começaram a vida reprodutiva mais cedo e trazem o problema inerente à multiparidade.


       A gravidez na mulher entre os 40 e 45 anos é relatada na literatura médica e deve ser uma preocupação dos profissionais que dela cuidarão. Algumas publicações têm denominado as mulheres com mais de 40 anos de “grávidas pré-menopáusicas” ou grávidas “maduras” e isso já pode fornecer uma ideia sobre a baixa fertilidade nesse período. Realmente, existe uma progressiva diminuição da fertilidade (capacidade de engravidar) com o aumento da idade nessa época da vida da mulher por uma diminuição gradual da função ovariana e alterações hormonais características desta idade. A grande maioria das gestações ocorridas a partir dos 40 anos é de mulheres multíparas (várias gestações anteriores), que engravidam; frequentemente após decorrido longo período desde sua última gestação ou parto, período esse geralmente superior a 10 anos. Só mais recentemente, com o declínio da fecundidade das populações, é que a primeira gravidez em mulheres com idade mais elevada passou a constituir uma preocupação obstétrica também nos países em desenvolvimento. Entretanto, a primiparidade (primeira gestação) é a principal característica da gestação em mulheres com idade mais elevada nos países desenvolvidos.

   Há praticamente um consenso entre os profissionais da saúde sobre o pior prognóstico materno e perinatal (bebê recém-nascido) da gestação em mulheres de 40 anos ou mais, quando comparadas a mulheres mais jovens. Entretanto, quando se consideram os riscos associados à gravidez de mulheres idosas, é importante ver se esses fatores são determinantes ou apenas acompanham a idade, e também a paridade (número de partos), na ocorrência de piores resultados.

     Existe documentação importante na literatura médica mostrando a associação entre idade materna igual ou superior a 35 anos e resultados perinatais adversos (problemas no bebê). 


     Em relação às mulheres mais jovens, ocorrem mais abortamentos espontâneos, mais abortamentos induzidos e maior número de natimortos (recém nascidos mortos). 

      O baixo índice de Apgar ao nascimento (avaliação feito no bebê logo que nasce) , que mostra as más condições vitais do recém nato, costuma estar associado às gestações em idades mais avançadas. Existe maior ocorrência de malformações congênitas decorrentes das gestações das mulheres nessa faixa etária. As anomalias conseqüentes às alterações genéticas aumentam consideravelmente com o avançar da idade das mulheres no momento da gravidez.

     Gestante maior de 35 anos de idade, obrigatoriamente, deve ser acompanhada por um obstetra, pois é considerado uma gestação de alto risco.
 
     É isso aí pessoal... Beijinhos e até a próxima!!!


Bibliografia selecionada:

- Senesi L.G. et al. Morbidade e Mortalidade Neonatais Relacionadas à Idade Materna Igual ou Superior a 35 Anos, segundo a Paridade. RBGO – v. 26, nº 6, 2004.

- Costa H.L.F. et al. Idade Materna como Fator de Risco para a Hipertensão

Induzida pela Gravidez: Análise Multivariada. RBGO 25 (9): 631-635, 2003.

- Cecatti J.C. et al. O Impacto da Idade Materna Avançada sobre os Resultados da Gravidez. RBGO 20 (7): 389-394, 1998.

- Andrade P.C. et al. Resultados Perinatais em Grávidas com mais de 35 Anos:

Estudo Controlado. RBGO 26 (9): 697-702, 2004.

- Parada C.M.G., Tonete V.L.P. EXPERIÊNCIA DA GRAVIDEZ APÓS OS 35 ANOS DE MULHERES COM BAIXA RENDA. Esc Anna Nery Rev Enferm 2009 abr-jun; 13 (2): 385-92.

- Silva J.L.P., Surita F.G.C. Idade materna: resultados perinatais e via de parto. Rev Bras Ginecol Obstet. 2009; 31(7):321-5





"Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu." João 6:32

10/09/2013

Pilates na gestação. Escrito pela Fisioterapeuta e Acadêmica de Enfermagem Joziara Scheibler.


   Olá leitores do blog Enfermãe!!! Hoje quem vai contribuir com seus conhecimentos é a fisioterapeuta Joziara. Ela foi minha aluna na 5ª fase da faculdade de Enfermagem lá na UFSC, pude ver a maneira apaixonante com que ela lidava com as pacientes no estágio e, sabendo que ela era fisioterapeuta, aproveitei para convidá-la para nos escrever um post... E é claro, sobre um assunto que ela domina!!!

     A gravidez é um período fascinante em que as necessidades do corpo mudam constantemente, à medida que a gestação avança. Começando com o ganho de peso considerável cuja maior parte se situa na frente do corpo. O aumento do peso das mamas impõe aos ombros uma pressão para frente, o que gera um aumento da curvatura da coluna lombar enquanto o aumento do abdome transfere o centro de equilíbrio para frente e para cima. A curvatura normal da coluna acentua-se, muitas vezes entortando a coluna e causando dor lombar inferior. Na tentativa de compensar essa situação adota-se uma postura incorreta na parte superior da coluna. 



     Além dessas, outras transformações estarão acontecendo, como: aumento de hormônios (estrogênio e progesterona) que são os responsáveis pelas condições perfeitas para o crescimento do seu bebê. A relaxatina também se eleva, dando maior mobilidade a ligamentos e permite estabilidade das articulações tornando-as mais alongadas, facilitando o parto .
     
     A prática de Pilates, durante a gestação, com a orientação de um instrutor bem preparado, a aluna conseguirá: melhorar sua postura, minimizando suas dores lombares; fortalecer membros inferiores, aprendendo a descarregar o peso nas pernas, liberando em grande parte a sobrecarga na coluna; fortalecer membros superiores, necessário inclusive para cuidar do bebê; melhorar o acionamento do períneo, que evita a incontinência urinária de esforço durante e gravidez (por exemplo, quando espirramos ou tossimos); melhorar o acionamento abdominal, que ajuda no trabalho de parto normal; estabilizar as articulações, evitando dores e possíveis lesões; aliviar dores e o inchaço nas pernas; respirar melhor, aumentando a capacidade de relaxamento, necessária durante o trabalho de parto. 



     O Método Pilates também indicado no período pós parto, desde que haja liberação médica, e contempla todos os exercícios necessários para esta fase tão importante de retorno da mamãe às atividades.

Joziara Scheibler
Fisioterapeuta
Contato 48 96721173


"Jozi, muito obrigada querida pela disponibilidade em escrever esse post para o blog...
Que Deus te abençoe sempre e que você tenha muito sucesso!!! Beijinhos, Vanessa."


"Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido."Atos 4:20




08/09/2013

Os riscos de alimentar um bebê com leite artificial.





Olá leitores do blog enfermãe!!!

Pra começar a semana vamos falar um pouquinho sobre os leites artificiais.

Tenho conversado com muitas mães de bebezinhos que por diversos motivos têm desistido de amamentar seus filhos e estão substituindo por leites artificiais (ex: nan, nestogeno,...). Então resolvi trazer esse assunto para ser refletido...



Já quero adiantar para vocês, antes que alguém ache que sou radical ou moralista, que não sou totalmente contra o leite artificial, mas apesar de acreditar piamente que o leite materno é o melhor sempre, sei que em algumas situações em que não é possível o aleitamento materno exista a indicação do leite artificial, por um médico pediatra de preferência e não por conta própria. E também sou contra os pediatras que prescrevem as fórmulas infantis sem que as crianças necessitem verdadeiramente ou às vezes por desistência da amamentação das mamães sem pelo menos uma orientação e aconselhamento prévio.

A Organização Mundial de Saúde recomenda "a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida, e a partir dessa idade, introdução de alimentos locais e ricos em nutrientes como complementação e a manutenção da amamentação até dois anos de idade ou mais” (RESOLUÇÃO 54.2, 2001, OMS).



No que diz respeito à alimentação com leite artificial, podemos distinguir quatro tipos de riscos: para a criança, para a mãe, para o ambiente e para a sociedade.

Na criança está aumentado o risco, entre outros, de mortalidade, gastroenterite aguda, otite, infecção respiratória baixa, asma, doença celíaca, diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, doenças inflamatórias do intestino, leucemias agudas e linfomas, obesidade, hipertensão arterial e colesterol, morte súbita do lactente e má-oclusão dentária.

Na mãe está aumentado, entre outros, o risco de câncer da mama, câncer do ovário, obesidade, infarto agudo do miocárdio, diabetes mellitus tipo 2, depressão pós-parto, doença da vesícula biliar e osteoporose.

Para o ambiente, alimentar com leite artificial aumenta o consumo de recursos que começam a escassear, e a acumulação de lixo não-biodegradável.

Para a sociedade, há repercussões nos orçamento familiar e do estado, além de consequências relacionadas com a alteração da vinculação mãe-bebê.

Enfim, quando não se pratica a amamentação exclusiva, as fórmulas infantis costumam ser usadas; e, o Código Internacional de Substitutos do Leite Materno, da Organização Mundial da Saúde exige que os pais recebam informações completas sobre os riscos à saúde que decorrem do uso desnecessário e inadequado da fórmula para bebês.

Entretanto, quando há a necessidade de introdução de fórmulas lácteas (ex.: ganho insuficiente de peso, problemas maternoinfantis, etc), os pais devem ser orientados a como realizar esta complementação da forma mais adequada possível.



O leite materno sempre deve ser a primeira opção de alimentação para a criança desde seu nascimento até os 2 anos, sendo que nos primeiros 6 meses o ideal seria que este fosse o único alimento oferecido (sem ser necessário a oferta de água e/ou chás).

O leite materno oferece, na sua composição, todos os nutrientes necessários para um crescimento e desenvolvimento adequado da criança. Quando houver alguma dificuldade de amamentar, deve-se revisar com a mãe: o posicionamento da criança na hora da amamentação, pois uma pega inadequada pode dificultar a saída do leite; o local escolhido para a amamentação, pois um local tranqüilo e agradável deixa a mãe mais à vontade para amamentar; o esgotamento/esvaziamento das mamas nos intervalos das mamadas, pois se as mama estiverem muito cheias pode causar desconforto.

Após essas questões serem revisadas, se houver um real impedimento de amamentar, pode-se introduzir uma fórmula láctea, desde que seja específica para a idade da criança. O aleitamento materno, mesmo que em pequenas quantidades, deve ser mantido, quando possível.

Embora seja necessário o uso dessas fórmulas em algumas situações, vale ressaltar que estas não oferecem o efeito protetor do leite materno (obtido através das imunoglobulinas). As fórmulas são parecidas com a composição nutricional do leite materno, porém não conseguem reproduzir as distintas etapas da produção do leite materno (colostro, leite anterior e leite posterior).

Quando a criança estiver usando algum desses leites artificiais é recomendada a oferta apenas de água nos intervalos, até os 6 meses. Após os 6 meses de vida, deve-se trocar de leite (usar outro leite de transição indicado para crianças maiores de 6 meses, como, por exemplo, NAN 2 PRO e Nestogeno 2) e iniciar a introdução da alimentação complementar (frutas, verduras, cereais, leguminosas, ou seja, a alimentação da família em consistência pastosa).




Vale lembrar que o leite de vaca não é adequado para substituir o leite materno, durante o primeiro ano de vida da criança.

É isso aí pessoal!!! Beijinhos e até a próxima...




Bibliografia selecionada:

- KING, F. SAVAGE. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

- PINA, M.; VOLPATO, C. Riscos da alimentação com leite artificial. Revista Portuguesa de Clínica Geral. Lisboa: maio-jun: 2009, v. 3, n. 25.

- STERKEN, E. Riscos de se alimentar um bebê com fórmulas – Uma bibliografia resumida, com notas e comentários. IBFAN Brasil: maio 2006.

- Nestlé Nutrition. Produtos para Nutrição Infantil. Linha Pediátrica.

- Site Organização Mundial da Saúde: www.oms.org


fonte: http://blog.telessaudebrasil.org.br/?cat=26




"Não endureçais agora a vossa cerviz, como vossos pais; dai a mão ao Senhor, e vinde ao seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós." 2 Crônicas 30:8