30/08/2013

Medicamentos: algumas dicas importantíssimas para as mamães... Escrito pela Farmacêutica e Bioquímica Samara Silva dos Santos.


     Bom, depois deste convite feito por uma pessoa mais que especial para mim, que apesar da distância, compartilhou comigo momentos de tanta felicidade no decorrer de nossas vidas, não pude negar a participação neste blog também tão especial. Especial, também, para todas as pessoas que se encaixam um pouquinho em cada "história" contada aqui, sejam elas mamães ou não. Eu, agora, como futura mamãe, não perco um post... hehehe... Aprendo um pouquinho mais a cada dia por aqui, através do compartilhamento de experiências (particulares ou profissionais), das angústias, medos, incertezas e alegrias que um momento tão mágico pode nos proporcionar. 
     
     Então, como farmacêutica, já que existe a ENFERMÃE, a NUTRIMÃE, então posso me nomear a FARMAMÃE! hehehehe...

     Alguns alertas, curiosidades e até mesmo algumas dicas tentei reunir neste post, porque falar de medicamentos em poucas palavras, olha, é um desafio (hehehe), mas espero que gostem...

     Os cuidados com o uso de medicamentos devem ocorrem durante toda a vida, porém, em uma fase “especial” que é durante a gestação, este cuidado deve ser redobrado. Ou seja, durante a gravidez alguns medicamentos devem ser utilizados com cautela enquanto outros devem ser totalmente excluídos do uso durante este período. A maioria dos medicamentos atravessa a placenta e, portanto, atingem a circulação do feto podendo causar má formação ou até morte fetal, principalmente quando administrados no primeiro trimestre.  


     O uso de medicamentos deve ser sempre orientado por um médico, e, quando se tratar de uma criança, a orientação de um pediatra e a supervisão dos pais ou responsáveis é essencial a fim de se evitar intoxicações, alergias ou a administração errada de doses ou medicações. Alguns cuidados devem ser tomados antes de administrar um medicamento em uma criança:
- os pais, durante a consulta, devem sempre tirar todas as dúvidas quanto a dosagem, horários e forma de administrar este medicamento (junto ou longe das mamadas ou outros alimentos, diluídos em água ou puros);
- utilizar o medicamento somente se este estiver escrito: “Uso Pediátrico”;
- cuidado com a guarda dos medicamentos, pois não podem ter contato com a luz solar e com a umidade (banheiros e cozinhas, não são lugares adequados), mas sim, guardados em armários fechados e em locais altos, a fim de evitar o alcance das crianças.

     Quando se trata da dosagem medicamentosa para uma criança leva-se em conta o peso, a superfície corpórea e a idade da criança, entretanto, muitas bulas de medicamentos é possível encontrar estas doses ajustadas somente de acordo com o peso ou a faixa etária. Contudo, é muito importante tomar cuidados, principalmente quando se tratar de crianças com pouca idade (bebês e recém-nascidos), pois sua absorção gástrica é sempre mais lenta e assim a chance de intoxicação medicamentosa é maior.


     Todos sabem que os pais, sejam eles de primeira viagem ou não, fazem de tudo para o melhor de seus filhos, porém, às vezes, acreditam e seguem crendices que não são ou não estão adequadas às necessidades de seu filho. Sendo assim, aqui vai uma dica muito importante ao utilizar medicamentos em crianças: certifique-se que ele possui uma forma de administrar que se “encaixe” com a dosagem prescrita pelo médico (seja na forma de conta-gotas, copinhos de medida, seringa dosadora), e, independente de optar por um medicamento genérico (Lei nº 9.787/1999) ou não, siga sempre as instruções contidas na prescrição médica, não correlacione as dosagens com os objetos que possui em casa, como colheres de sopa ou de chá, e obtenha desta forma a melhor maneira de tratar a enfermidade do seu pequenino... :D

Samara Silva dos Santos (Farmacêutica e Bioquímica - CRF/SC 8039)



Beijão Vah, minha linda! E obrigada pela oportunidade... saudades enormes!!!


"Sama, minha amiga querida de tantos anos... Muito obrigada pela sua participação!!! Me admiro com essas minhas amigas, que mesmo com a vida tão corrida não me negam nada né?!!! A Samara tem uma farmácia, vai casar daqui há menos de 2 meses, tá gravidinha e mesmo assim tirou um tempinho para me atender... Amiga, a distância física nunca acabará com a nossa amizade, que sempre foi tão verdadeira e será pra sempre... Nos vemos no teu casório, eeeehhh!!!! Bjins, te amo!!!"

28/08/2013

Comprovado: amamentar reduz em 5% as chances de obter CÂNCER DE MAMA.



Olá leitores e leitoras do enfermãe!!!

Vocês sabiam que amamentar também previne o câncer de mama???

Quais são os hábitos que previnem o câncer de mama?
- praticar atividade física
- controlar o peso
- não fumar
- evitar bebidas alcóolicas
- alimentar-se com alimentos saudáveis
- fazer auto-exame da mama e exame preventivo (usg ou mamografia)
- AMAMENTAR

Os benefícios da amamentação são inúmeros e incontestáveis. Não é a toa que a OMS (organização mundial de saúde) recomenda a amamentação exclusiva e por livre demanda até o 6º mês de idade do bebê e depois continuar complementando com outros alimentos.

Mas os bebês não são os únicos a tirar proveito dos benefícios da amamentação. Estudos recentes comprovam a proteção contra o câncer de mama quando a amamentação ocorre na faixa dos 20 anos de idade da mãe. Um levantamento realizado pela instituição inglesa World Cancer Research Fund contabilizou 5% de redução na probabilidade de a doença dar as caras entre as mulheres que amamentaram por 1 ano.

Esse efeito positivo seria justificado por alguns mecanismos:
- A sucção da mama: promoveria uma esfoliação interna do tecido mamário, eliminando eventuais células defeituosas, precursoras de tumores.
- Redução do número de ciclos menstruais ao longo da vida, com consequente diminuição na produção de estrôgeno (hormônio feminino).
- Processo programado de morte celular, ao final da lactação, induzindo a renovação dessas unidades.

E se amamentar reduz o risco de obesidade para a criança, quem amamentar sua filha menina, também está prontificando um benefício para sua filha no futuro, pois a obesidade é um dos fatores de risco para o câncer de mama.

Amamentar vale muito a pena!!! Até mais mamães!!!




Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo. Bíblia Sagrada - Salmos 5:12

23/08/2013

2ª etapa da CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE e atualização da caderneta de vacinação.



Olá papais e mamães leitores do enfermãe!!! Hoje temos informações de utilidade pública...

Começa amanhã, dia 24 de agosto, a segunda etapa da CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE, a famosa vacina da gotinha!!!!
  
É totalmente GRATUITA nas redes públicas e quem participa dessa campanha são as CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS DE IDADE.

Além da vacina da gotinha, a mamãe e o papai poderão aproveitar e já pôr em dia a caderneta do seu filho, caso esteja faltando alguma vacina.

Crianças menores de cinco anos devem ser levadas a um dos 34 mil postos, de todo o país, para atualizar o esquema vacinal.
A campanha nacional para atualização da caderneta infantil começa neste sábado (24) com o Dia D de mobilização, que acontece em todos os estados e no Distrito Federal. Crianças menores de cinco anos de idade devem ser levadas aos postos de vacinação para que a caderneta seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada.
Na campanha, serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico infantil: BCG, hepatite B, penta, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). As vacinas oferecidas são as mesmas da rotina.
Meta é vacinar as crianças menores de cinco anos que não estiverem com a caderneta em dia. O público nesta faixa etária é estimado em 14,4 milhões de crianças. A campanha será realizada até o dia 30 deste mês, em conjunto com estados e municípios. “Com a ação, o Ministério da Saúde pretende aumentar a cobertura vacinal das crianças desta faixa etária, diminuindo orisco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. Além disso, a medida vai contribuir na redução das taxas de abandono do esquema vacinal”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, aconselha os pais e responsáveis que compareçam aos postos para que seja avaliada a situação vacinal das crianças. “Só com o esquema completo para cada uma das vacinas, a criança estará devidamente protegida”, afirma o secretário.
ESTRUTURA - Para a operacionalização da campanha, o Ministério da Saúde disponibilizou a estados e municípios R$ 18,6 milhões. A ação envolve 34 mil postos fixos de vacinação - além dos volantes – e 350 mil profissionais de saúde, além da utilização de cerca de 40 mil veículos.
Deste o último domingo (18) estão sendo veiculados vídeos e jingles para divulgação da campanha em emissoras de TVs abertas e fechadas e nas rádios. Também foram produzidas peças para divulgação na internet, mídia indoor e mídia exterior, além de materiais gráficos.
VITAMINA A - O Ministério da Saúde também disponibilizará para as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade - residentes em todos os municípios das Regiões Norte e Nordeste e municípios prioritários do Plano Brasil Sem Miséria das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul - a suplementação de vitamina A. A suplementação, com megadoses de vitamina A, contribui para a redução do risco global de morte, mortalidade por diarreia, além de ajudar no desenvolvimento e crescimento das crianças. A vitamina A também pode ser recebida na rotina dos serviços de saúde.


Com a pólio não se pode facilitar jamais. Essa doença infecto-contagiosa provoca efeitos devastadores e deixa marcas na criança para o resto da vida. O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição. 

Vacine seu filho
Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas, mesmo as que estiverem com tosse, gripe, rinite ou diarréia e as que participaram da primeira etapa da campanha de vacinação, em junho passado. "Não existe tratamento para a poliomielite. Somente a prevenção com a vacina garante que a criança seja imunizada contra a doença", alerta o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. 

A vacina contra a pólio é segura e não traz contra-indicações. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, pois existe a possibilidade de um procedimento diferenciado. Em raros casos, pode ser necessário que a criança receba uma dose injetável, com um vírus inativo. 

A prevenção da poliomielite começa pouco depois do nascimento de uma criança. O bebê precisa tomar as primeiras doses da vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade, com um reforço aos 15 meses. Mesmo tendo tomado as doses regulares, os especialistas recomendam o reforço da vacinação em todas as crianças menores de cinco anos durante as campanhas.

Duas etapas - Todos os anos, o Ministério da Saúde promove duas etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite.

Campanha Nacional de Vacinação


Haverá mobilização de 329 mil pessoas, entre servidores e voluntários, em 94 mil postos de vacinação. Embarcações e automóveis estarão à disposição para o transporte dos profissionais envolvidos na ação. "Esta é uma das maiores mobilizações em saúde pública do mundo e garante a vacinação mesmo em áreas de difícil acesso, como a Região Amazônica", assinala Barbosa.

O Ministério da Saúde investiu R$ 21,6 milhões na segunda etapa de vacinação. Desse valor, R$ 10,7 milhões foram destinados para compra de 26,2 milhões de doses da vacina e R$ 6,4 milhões repassados para fundos estaduais e municipais de Saúde. Foram gastos ainda R$ 4,5 milhões para a produção de cartazes, folders, outdoors, propaganda em ônibus e para a divulgação da campanha no rádio e na televisão.


Outros países ainda enfrentam casos da doença

No Brasil, as campanhas nacionais começaram em 1980 e não existem casos de pólio desde 1989. Naquele ano, o Ministério da Saúde começou a intensificar a cobertura das vacinações fora das campanhas e dos dias nacionais, que acontecem em junho e agosto. "Isso fez com que o Brasil erradicasse a pólio e evitasse novas transmissões", lembra o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Até a década de 70, antes das campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite, registravam-se cerca de dois mil casos da doença por ano no Brasil.

Mesmo com as ações de imunização e seus resultados positivos, as campanhas ainda são necessárias. O fluxo intenso de viajantes pelo mundo poderia trazer a doença de volta ao Brasil. "O fato de países da África, Sudeste da Ásia e Mediterrâneo Oriental ainda não terem eliminado o vírus transmissor da poliomielite exige das nações que já erradicaram a paralisia infantil, como o Brasil, manter a vacinação contra a doença" , ressalta Jarbas Barbosa.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram-se no último ano mais de 1,2 mil casos de poliomielite na Nigéria, Índia e Paquistão, países que ainda não conseguiram erradicar a doença.




Não deixem de levar seus filhos!!!!

22/08/2013

Shantala: a massagem indiana milenar. Escrito pela Fisioterapêuta Diana Bermudez.

Shantala - A massagem que acalma os bebês

     A shantala é uma massagem indiana milenar simples, porém profunda, e com muitos benefícios.

     Descoberta pelo médico francês Fréderick Leboyer que ao viajar pela índia, observou nas ruas de Calcutá uma mãe massageando seu filho. Ficou maravilhado com a cena e a troca de carinho que pediu para observá-la durante alguns dias. Registrou o momento e publícou um livro chamado Shantala, o mesmo da jovem.

     A técnica é um ótimo momento para a mãe e o bebê ampliarem o contato. Através da pele, órgão de comunicação que o bebê dispõe, várias mensagens e estímulos são enviados que ajudam na formação e desenvolvimento da criança. Os bebês precisam ser tocados e acariciados. Estudos mostram que crianças estimuladas e tocadas desde cedo desenvolvem personalidades mais seguras e choram menos. 

     Além disso a massagem transmite o amor, a confiança e mostra ao bebê o quanto ele é amado.

     Os benefícios sentidos no bebê são uma boa noite de sono, respiração mais ampla, tranquilidade e relaxamento corporal, mamada mais produtiva, melhora na imunidade, alívio das cólicas e prisão de ventre. Além de todos esses pontos positivos para o seu bebê os movimentos e as posturas adotadas na massagem ajudam o pequeno a formar sua imagem e esquema corporal passando melhor por todas as fases do desenvolvimento motor ( rolar, sentar, engatinhar e andar).

     Essas são algumas das manobras utilizadas na massagem que auxiliam nas cólicas e prisão de ventre. Nos primeiros 3 meses da criança é muito comum a presença das terríveis cólicas. O interessante da massagem é que ela seja feita como um método preventivo e praticada diariamente antes da cólica aparecer.



     O ideal é que a massagem seja realizada em silêncio com um toque firme e seguro por todo o corpo do bebê. O número de repetições varia bastante conforme a aceitação ao toque. É fundamental que a criança goste e aceite os movimentos. 

     “ Para ela aproveitar as vantagens da técnica é necessário que ela esteja tranquila” (Fisioterapeuta Diana). 

     Não faça a massagem se ela estiver chorando ou  com fome. Nos primeiros dias em que ela recebe os movimentos é comum estranhar, afinal muita coisa nova está acontecendo, muitos estímulos estão sendo recebidos. Inicie com movimentos mais suaves e poucas repetições para acompanhar essa fase de adaptação do bebê.

     A técnica é sempre finalizada com um banho relaxante de banheira ou o famoso banho de balde. O balde ofurô é uma opção diferente pois possibilita que a criança reviva as sensações sentidas no útero da mãe. Existem estudos que mostram que a técnica auxilia na adaptação do bebê no novo mundo.


     Que tal experimentar essa prática no seu bebê??
     
     Como dizia Leboyer, a Shantala  é mais do que uma simples massagem, é um ato de amor e carinho. É através do amor e do carinho que preparamos a criança para o mundo.
     
     O curso de Shantala é oferecido 1 vez por mês na Fisiogestação Ativa e tem duração de 2 horas. 


     Diana Bermudez, fisioterapeuta graduada em 2010 pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Formação na área da saúde da mulher (obstetrícia e uroginecologia) Elza Baracho 2012, Reabilitação Perineal Ativa em 2013 e como Educadora Perinatal desde agosto de 2012 pelo GAMA (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa). Estagiária da Maternidade Carmela Dutra durante 1 ano. Capacitada em Pilates, RPG  e bandagens funcionais desde 2010 . Coordenadora, em 2012, do projeto Inanna realizado por uma equipe multidisciplinar com atendimento à gestante .
     Criadora do projeto Fisiogestação Ativa que tem como missão a assistência pré-natal  para saúde materna e fetal, de modo a trazer mais segurança à gestação e maior controle sobre a incidência de intercorrências. O programa de exercícios é um importante meio de cuidado durante a gestação, pois amplia o atendimento pré-natal, proporcionando maior qualidade de vida à gestante. O projeto também prepara os casais no parto e pós-parto para  obtenção de uma experiência de parto positiva e humanizada. Além disso reforça a importância do parto natural e as vantagens do aleitamento materno com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde e na Medicina Baseada em Evidências.


Diana, querida, muito obrigada pela sua contribuição!!!
Espero ter a oportunidade de poder participar do p´roximo grupo de shantala com a minha bonequinha... Fico aqui imaginando como deve ser uma delícia essa interação da mamãe com o bebê.
Volte sempre ao nosso blog pra contribuir com teus conhecimentos!!!
Beijinhos, Vanessa.

20/08/2013

Desconfortos da gravidez: PARTE 4 (final).

     Oi leitores e leitoras do blog enfermãe!!!
     Pra você que está acompanhando sobre os desconfortos da gravidez, hoje nós iremos fechar os nossos posts falando sobre síndrome do túnel carpeano, insônia, cansaço, falta de ar, hiperpigmentação da pele e os sintomas urinários.



SÍNDROME DO TÚNEL CARPEANO



CAUSA:
Compressão do nervo mediano em torno do polegar e do terceiro dedo da mão.
Manifesta-se através de sensibilidade, dormência e formigamento do polegar.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Utilizar talas, compressas frias e elevar o membro.

DISPNÉIA OU FALTA DE AR



CAUSA:
Aumento do útero. Aumento da ansiedade. Hiperventilação devido ação hormonal nas vias respiratórias.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Alternar repouso e exercícios.
- Utilizar travesseiros para dormir.
- Repousar em decúbito lateral esquerdo após o 5º mês.

INSÔNIA



*Comum no final da gestação.

CAUSA:
Dificuldade de encontrar uma posição confortável para dormir. Dores no corpo. Ansiedade e medo.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Facilitar expressão de sentimentos e estimular a participação em grupos de gestantes.
- Realizar exercícios e relaxamento.
- Ler livros, escutar músicas e ver filmes que relaxem.
- Beber líquidos mornos (chás ou leite) antes de dormir.
- Tomar banho morno antes de dormir.
- Pedir para o companheiro passar creme nas costas massageando.
- Conhecer a maternidade que irá nascer o bebê antes do final da gestação.

HIPERPIGMENTAÇÃO DA PELE



CAUSA:
Aumento dos hormônios: progesterona, estrógeno e melanócito.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Utilizar protetor solar todos os dias.
- Evitar o sol nos horários não recomendados.
- Ingerir frutas ricas em vitamina C.

*Temos um post específico sobre as alterações da pele já publicado para quem quer saber mais sobre esse assunto!!!

EPISTAXE OU SANGRAMENTO DO NARIZ


CAUSA:
Aumento da vascularização devido a ação hormonal. Déficit de vitamina C.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Realizar compressas frias e compressão no local.
- Manter a cabeça de lado.
- Ingerir alimentos com vitamina C para prevenir.

SINTOMAS URINÁRIOS OU FREQUÊNCIA E URGÊNCIA URINÁRIA



CAUSA:
Pressão exercida pelo útero aumentado.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Ingerir líquidos e esvaziar regularmente a bexiga.
- Repouso em decúbito lateral esquerdo.
- Consultar médico caso haja dor ao urinar ou sangue, acompanhado ou não de febre.

FADIGA OU CANSAÇO


CAUSA:
Ação hormonal. Peso elevado. Postura alterada. Anemia. Medos.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Fazer mais repouso.
- Realizar relaxamentos.
- Realizar lazer, massagens e banhos mornos.
- Participar de grupo de gestantes.


É isso aí mamães!!! 
Terminamos por aqui nossos posts sobre os desconfortos da gravidez...
Espero que tenham gostado e aproveitado as dicas...
Qualquer dúvida vocês podem escrever para o email do blog ou na nossa página no facebook.

Até breve... Beijinhos!!!!



"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor."
(Bíblia sagrada: Hebreus 12:14)

18/08/2013

Desconfortos da gravidez: PARTE 3.

Olá leitores e leitora do blog enfermãe!!! Hoje em mais uma parte sobre os desconfortos que acontecem no período gestacional. Trataremos sobre corrimento vaginal, constipação intestinal, flatulência, hemorróida, edema nos tornozelos, coceira e alterações na boca.



LEUCORRÉIA OU AUMENTO DA SECREÇÃO VAGINAL

CAUSA:
Ação hormonal. Quando acompanhada de queixa de: dispareunia (dor na relação sexual), odor, ardência ao urinar e prurido; sugere infecção.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Utilizar calcinhas de algodão.
- Utilizar protetor diário sem perfume.
- A higiene deve ser feita de frente para trás.
- O papel higiênico deve ser macio e sem perfume.
- Não realizar lavagem vaginal.
- Não utilizar calças apertadas ou jeans, optar por roupas mais arejadas.
- Realizar o exame papanicolau na gravidez.
- Se houver outras queixas realizar um exame bacterioscópico.

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL E FLATULÊNCIA


CAUSA:
Diminuição do peristaltismo intestinal (movimento natural do intestino) devido progesterona. Hábito intestinal inadequado. A flatulência ou gases intestinais devem-se à ação das bactérias intestinais sobre os alimentos.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Cultivar bons hábitos intestinais, estabelecendo horários para evacuar todos os dias.
- Aumentar ingesta de líquidos e alimentos ricos em fibras: frutas e verduras.
- Evitar alimentos que fermentam: ovo, feijão, repolho, couve, brócolis, entre outros; farináceos: pão, bolo, doces; e líquidos gasosos.
- Alimentar-se 6 vezes ao dia.
- Realizar exercícios no mínimo 3 vezes por semana. O ideal seria uma caminhada, por 20 minutos ao dia, com roupas e tênis confortáveis.
- Evitar ingestão de óleos minerais que interferem na absorção das vitaminas.
- Não tomar laxantes ou realizar enemas sem orientação médica.

HEMORRÓIDAS:



CAUSA:
Esforço ao evacuar. Predisposição a varizes.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Seguir orientações para evitar constipação intestinal.
- Realizar banhos de assento mornos ou compressas locais mornas.
- Redução suave da hemorróida (tenta colocar para dentro com o dedo limpo).
- Colocação de bolsa de gelo e pomadas anestésicas para alívio da dor.
- Não utilizar papel higiênico colorido, com perfume ou áspero.
- Realizar higiene com água e sabonete após a evacuação.

EDEMA OU INCHAÇO NOS TORNOZELOS





CAUSA:
Retenção de água e sódio, resultado dos hormônios esteróides. Aumento da pressão venosa nas pernas. Posições de pé e sentada por longos períodos prejudicam. Dificuldade do retorno venoso nas pernas e outros problemas circulares da gestação. Quando o edema é isolado, ou é gravitacional, não havendo outros sintomas como hipertensão arterial e proteinúria, ele não tem importância clínica.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Elevar os membros inferiores várias vezes ao dia por no mínimo 10 minutos.
- Dormir com as pernas elevadas e em decúbito lateral esquerdo.
- Evitar roupas apertadas.
- Dieta normosódica, ou seja, utilizar sal no alimento normalmente mas sem exageros. Comprovado que não há necessidade de diminuição de sal na dieta pois ele é eliminado na urina.
- Evitar engordar mais que 500g por semana.

VEIAS VARICOSAS


CAUSA:
Causam dor muscular, edema e úlceras cutâneas.
Resultam do enfraquecimento congênito ou adquirido das paredes venosas.
Aumento da estase venosa das pernas. As paredes mais frouxas favorecem o armazenamento de sangue nas extremidades, redução do fluxo sanguíneo e aumento da pressão venosa nos membros inferiores.
O aumento da pressão venosa da femoral é provocado pela compressão mecânica do útero pesado sobre as veias ilíacas e sobre a veia cava inferior e pela compressão da cabeça do feto sobre as veias ilíacas.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Elevar os membros inferiores várias vezes ao dia por no mínimo 10 minutos.
- Dormir com as pernas elevadas e em decúbito lateral esquerdo.
- Evitar roupas apertadas.
- Fazer caminhadas.
- Evitar massagens vigorosas na região das varizes.
- Utilizar meias elásticas, calçando antes de levantar-se da cama.
- Manter postura ereta.
- Evitar permanecer períodos longos de pé ou sentada com as pernas pendentes.




PRURIDO OU COCEIRA



CAUSA:
Aumento da função excretória da pele, que pode ser resultante de substâncias irritantes à pele. Estiramento cutâneo devido aumento de peso, crescimento do útero e dos líquidos retirados da pele.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Tomar banho morno, nunca quente demais.
- Utilizar sabonetes neutros.
- Secar-se delicadamente.
- Utilizar roupas confortáveis e mais soltas.
- Utilizar cremes hidratantes.
- Descartas problemas dermatológicos.

ALTERAÇÕES NA BOCA



*Gengivas tornam-se mais sensíveis a traumas e sangramentos.

CAUSA:
Decorrente das ações hormonais. Agravada pela deficiência de cálcio e ácido fólico. Ocorrência de cáries devido alguns fatores gravídicos: aumento da ingestão de açúcar, acidez bucal, regurgitação, vômitos e higiene deficiente.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Escovar os dentes com mais freqüência, mas com mais delicadeza.
- Utilizar escovas de dente macias, fio dental, creme dental menos abrasivo.
- Consultar um dentista para tratar cáries, realizar limpeza bucal e retirada de tártaro.



Ainda temos a parte 4 dos desconfortos da gravidez e 
mais dicas para você conseguir passar por essa fase sem tanto sofrimento...



15/08/2013

Desconfortos da gravidez: PARTE 2.

Dando continuação ao post dos desconfortos da gravidez, hoje trataremos das dores lombares, pélvicas, nas mamas, abdominais e as cãimbras.




DOR LOMBAR E DOR NA REGIÃO PÉLVICA

CAUSA:
Fadiga. Tensões dorsais e espasmos musculares.  Afrouxamento dos ligamentos pélvicos. Amolecimento das cartilagens pélvicas. Maior carga espinhal devido aumento de peso e aumento do feto. Mudança de postura devido mudança do centro de gravidade do corpo.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- O obstetra deverá avaliar a dor para afastar outros problemas.
- Obter posições confortáveis de repouso e sono.
- Utilizar travesseiro entre as pernas e nas costas para dormir.
- Cuidar da postura, sempre ereta.
- Evitar pegar peso.
- Ao abaixar-se colocar peso sobre as pernas e não sobre as costas.
- Posição de cócoras ajuda a aliviar o desconforto.
- Procurar comprar berços, trocadores, banheiras em uma altura que a mamãe não force a coluna.
- Dormir em colchão firme.
- Ao levantar: levantar-se de lado, colocando primeiro as pernas para fora da cama.
- Realizar exercícios com moderação, de acordo com seu ritmo e com orientação do seu obstetra.
- Utilizar sapatos de salto baixo, ou melhor ainda seria sem salto (sapatilhas, rasteiras, chinelos, tênis, bota) até mesmo para evitar acidentes (torsão do tornozelo e quedas).
- Realizar exercícios para ajudar a tonificar os músculos.

- Aplicar calor local, banho morno e massagens circulares em sentido do retorno venoso.


DOR ABDOMINAL

CAUSA:
Tensão dos ligamentos pélvicos. Aumento do peso. Flatulências e cólicas intestinais. Distensão do útero. Contrações uterinas de Braxton Hicks comuns a partir da 30ª semana (sem ritmo, indolor e de breve duração).

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Repousar em decúbito lateral esquerdo.
- Utilizar cintas para segurar a barriga.
- Prevenir constipação e flatulência.
- Ter conhecimento dos tipo de contração do trabalho de parto.
- Repousar, evitar esforços, não pegar peso, não estimular os mamilos e abstinência sexual até o término da contração.
- Em caso de contrações uterinas características de trabalho de parto verdadeiro, procurar uma enfermeira ou um médico para avaliação.





CÃIMBRAS NAS PERNAS

*Ocorre principalmente no último trimestre. Após sono ou inatividade. Na região das pernas e nádegas.

CAUSA:
Pode ser resultado do estiramento da musculatura ou prejuízo circulatório nos músculos devido: pressão do útero sobre os vasos pélvicos, redução do nível de cálcio, aumento do nível de fósforo, compressão das raízes nervosas, problemas de postura, fadiga das extremidades inferiores.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Colocar imediatamente os pés sobre uma superfície fria, pode ser o chão, para provocar alívio.
- Realizar fricção ou massagem do músculo contraído.
- Flexionar e fazer movimentos circulares com os pés e com as pernas.
- Usar calor local.
- Evitar cruzar as pernas, andar em excesso, ficar se expreguiçando.
- Diminuir ingesta de alimentos com fósforo. Carne só uma vez ao dia.
- Aumentar ingesta de alimentos ricos em vitamina B1, potássio e cálcio.


DOR NAS MAMAS

CAUSA:
Aumento das glândulas mamárias.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Utilizar sutiãs que sustentem bem as mamas, mas que não apertem para não prejudicar a circulação sanguínea.
- Descartar qualquer outro problema nas mamas.
- Realizar o preparo das mamas para a amamentação.


Continuaremos no próximo post com os desconfortos da gravidez, aguardem!!!! Beijinhosss


13/08/2013

Desconfortos da gravidez: PARTE 1.

     Olá leitores e leitoras do Enfermãe! Estava com saudades de escrever para vocês, fiquei um tempo sem publicar, pois a vida de mãe realmente não é fácil, a dedicação é exclusiva. Então estou aqui, dez e meia da noite, o maridão e a filha no sofá, postando para vocês...
     Tentei resumir em pouquíssimas palavras sobre as queixas mais frequentes e algumas condutas a serem adotadas para o alívio dos desconfortos da gravidez do início ao final.
     Este post será dividido em partes para não ficar cansativo, ok?!




MAL ESTAR MATINAL, NÁUSEA E VÔMITO

*Comum náuseas e até vômitos nas primeiras 12 semanas. 5% desenvolvem aversão a algum alimento ou líquido.

Eu enjoei por 4 meses consecutivos, criei aversão a praticamente todos os alimentos que eu mais gostava, cheguei a emagrecer no início. No final da gestação o enjoo voltou... 

CAUSA:
Problemas emocionais ou psicológicos e labilidade emocional.
A redução da mobilidade gástrica, do tônus e do refluxo gastroesofágico contribuem para ocorrência desse distúrbio.
Excitações sensoriais, principalmente olfativas.
Nível alto de gonadotrofina coriônica (hormônio da gravidez) tem sido sugerido como causa.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Ingerir alimentos sólidos e secos antes de levantar-se da cama (ex: bolacha salgada ou torrada).
- Não lavar a boca com água gelada, pois provoca o reflexo da contração do estômago.
- Evitar alimentos gordurosos, com odores fortes e muito temperados.
- Evitar local com aglomeração de pessoas.
- Algumas pessoas indicam a acupuntura.
- o medico poderá receitar antieméticos.



PIROSE OU AZIA

*Comum no último trimestre.

CAUSA:
Indigestão ácida resultante da regurgitação gastroesofágica (retorno da secreção do estômago para o esôfago). Distúrbios na motilidade gástrica e relaxamento do esfíncter esofágico (porta de entrada do estômago) por efeito hormonal. E aumento da pressão intra-abdominal devido crescimento do útero.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Não deitar-se após as refeições, preferir caminhar por pelo menos 10 minutos.
- Erguer a cabeceira da cama ou colocar travesseiros mais altos.
- Não tomar líquidos durante as refeições.
- Evitar ingerir líquidos com cafeína e gás: café, refrigerantes ou outros.
- Evitar alimentos gordurosos e picantes.
- Utilizar goma de mascar no momento da azia.
- Mastigar gelo picado.
- o médico poderá receitar antiácidos.


CEFALÉIA OU DOR DE CABEÇA

*Comum no primeiro e terceiro trimestre.

CAUSA:
Tensão emocional é a mais comum.
As causas secundárias são: ansiedade, apreensão, insegurança e medo devido as mudanças.
Os hormônios podem causar congestão nasal e consequentemente sinusite e cefaléia.
Pode resultar da má postura, fadiga, hipoglicemia e esforço ocular.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Descartar hipertensão arterial e pré-eclâmpsia.
- Facilitar a expressão dos sentimentos e estimular a participação em grupos de gestantes.
- Reduzir sua atividade diária.
- Realizar exercícios, relaxamento e cuidar da postura.
- Ter lazer.
- Alimentar-se adequadamente.
- Tratar infecções que possam causar cefaléia.


SIALORRÉIA OU PTIALISMO OU SALIVAÇÃO INTENSA

*Comum no primeiro trimestre e na primeira gestação.

CAUSA:
Estímulo dos nervos: 2º e 3º ramos do trigêmeo; hipertonia vagal e psiquismo.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO:
- Facilitar expressão de sentimentos e estimular a participação em grupos de gestantes.
- Não cuspir excessivamente ou acumular saliva, deglutir a saliva.
- Aumentar a ingesta de líquidos.


     Próximo post continuaremos a tratar de outros desconfortos da gravidez... Aguardem!!!