23/08/2013

2ª etapa da CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE e atualização da caderneta de vacinação.



Olá papais e mamães leitores do enfermãe!!! Hoje temos informações de utilidade pública...

Começa amanhã, dia 24 de agosto, a segunda etapa da CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE, a famosa vacina da gotinha!!!!
  
É totalmente GRATUITA nas redes públicas e quem participa dessa campanha são as CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS DE IDADE.

Além da vacina da gotinha, a mamãe e o papai poderão aproveitar e já pôr em dia a caderneta do seu filho, caso esteja faltando alguma vacina.

Crianças menores de cinco anos devem ser levadas a um dos 34 mil postos, de todo o país, para atualizar o esquema vacinal.
A campanha nacional para atualização da caderneta infantil começa neste sábado (24) com o Dia D de mobilização, que acontece em todos os estados e no Distrito Federal. Crianças menores de cinco anos de idade devem ser levadas aos postos de vacinação para que a caderneta seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada.
Na campanha, serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico infantil: BCG, hepatite B, penta, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). As vacinas oferecidas são as mesmas da rotina.
Meta é vacinar as crianças menores de cinco anos que não estiverem com a caderneta em dia. O público nesta faixa etária é estimado em 14,4 milhões de crianças. A campanha será realizada até o dia 30 deste mês, em conjunto com estados e municípios. “Com a ação, o Ministério da Saúde pretende aumentar a cobertura vacinal das crianças desta faixa etária, diminuindo orisco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. Além disso, a medida vai contribuir na redução das taxas de abandono do esquema vacinal”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, aconselha os pais e responsáveis que compareçam aos postos para que seja avaliada a situação vacinal das crianças. “Só com o esquema completo para cada uma das vacinas, a criança estará devidamente protegida”, afirma o secretário.
ESTRUTURA - Para a operacionalização da campanha, o Ministério da Saúde disponibilizou a estados e municípios R$ 18,6 milhões. A ação envolve 34 mil postos fixos de vacinação - além dos volantes – e 350 mil profissionais de saúde, além da utilização de cerca de 40 mil veículos.
Deste o último domingo (18) estão sendo veiculados vídeos e jingles para divulgação da campanha em emissoras de TVs abertas e fechadas e nas rádios. Também foram produzidas peças para divulgação na internet, mídia indoor e mídia exterior, além de materiais gráficos.
VITAMINA A - O Ministério da Saúde também disponibilizará para as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade - residentes em todos os municípios das Regiões Norte e Nordeste e municípios prioritários do Plano Brasil Sem Miséria das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul - a suplementação de vitamina A. A suplementação, com megadoses de vitamina A, contribui para a redução do risco global de morte, mortalidade por diarreia, além de ajudar no desenvolvimento e crescimento das crianças. A vitamina A também pode ser recebida na rotina dos serviços de saúde.


Com a pólio não se pode facilitar jamais. Essa doença infecto-contagiosa provoca efeitos devastadores e deixa marcas na criança para o resto da vida. O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição. 

Vacine seu filho
Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas, mesmo as que estiverem com tosse, gripe, rinite ou diarréia e as que participaram da primeira etapa da campanha de vacinação, em junho passado. "Não existe tratamento para a poliomielite. Somente a prevenção com a vacina garante que a criança seja imunizada contra a doença", alerta o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. 

A vacina contra a pólio é segura e não traz contra-indicações. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, pois existe a possibilidade de um procedimento diferenciado. Em raros casos, pode ser necessário que a criança receba uma dose injetável, com um vírus inativo. 

A prevenção da poliomielite começa pouco depois do nascimento de uma criança. O bebê precisa tomar as primeiras doses da vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade, com um reforço aos 15 meses. Mesmo tendo tomado as doses regulares, os especialistas recomendam o reforço da vacinação em todas as crianças menores de cinco anos durante as campanhas.

Duas etapas - Todos os anos, o Ministério da Saúde promove duas etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite.

Campanha Nacional de Vacinação


Haverá mobilização de 329 mil pessoas, entre servidores e voluntários, em 94 mil postos de vacinação. Embarcações e automóveis estarão à disposição para o transporte dos profissionais envolvidos na ação. "Esta é uma das maiores mobilizações em saúde pública do mundo e garante a vacinação mesmo em áreas de difícil acesso, como a Região Amazônica", assinala Barbosa.

O Ministério da Saúde investiu R$ 21,6 milhões na segunda etapa de vacinação. Desse valor, R$ 10,7 milhões foram destinados para compra de 26,2 milhões de doses da vacina e R$ 6,4 milhões repassados para fundos estaduais e municipais de Saúde. Foram gastos ainda R$ 4,5 milhões para a produção de cartazes, folders, outdoors, propaganda em ônibus e para a divulgação da campanha no rádio e na televisão.


Outros países ainda enfrentam casos da doença

No Brasil, as campanhas nacionais começaram em 1980 e não existem casos de pólio desde 1989. Naquele ano, o Ministério da Saúde começou a intensificar a cobertura das vacinações fora das campanhas e dos dias nacionais, que acontecem em junho e agosto. "Isso fez com que o Brasil erradicasse a pólio e evitasse novas transmissões", lembra o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Até a década de 70, antes das campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite, registravam-se cerca de dois mil casos da doença por ano no Brasil.

Mesmo com as ações de imunização e seus resultados positivos, as campanhas ainda são necessárias. O fluxo intenso de viajantes pelo mundo poderia trazer a doença de volta ao Brasil. "O fato de países da África, Sudeste da Ásia e Mediterrâneo Oriental ainda não terem eliminado o vírus transmissor da poliomielite exige das nações que já erradicaram a paralisia infantil, como o Brasil, manter a vacinação contra a doença" , ressalta Jarbas Barbosa.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram-se no último ano mais de 1,2 mil casos de poliomielite na Nigéria, Índia e Paquistão, países que ainda não conseguiram erradicar a doença.




Não deixem de levar seus filhos!!!!